Calor! Vontade de se refrescar! Queria uma cerveja cítrica e refrescante, prá matar a sede e o calor que estavam me matando hahah! Em meio a tantos rótulos disponíveis, escolhi o primeiro! Primeiro pois depois veio o segundo, que inclusive, será assunto do próximo post (e por isso a “Parte 1” do título.) Já ouviu falar na Branca de Brett? Essa é uma Cerveja do estilo “American Wheat IPA” ou seja uma cerveja de trigo americana, que traz em sua composição as desejadas Leveduras Brettanomyces; as conhecidas leveduras selvagens. Essa em especial, traz a Brettanomyces trois, um tipo de fermento “conhecido e temido por comer tudo o que vê pela frente”. Na verdade essa levedura é responsável por metabolizar uma alta gama de açúcares presentes no mosto, o que lhe confere aromas tropicais e cítricos que lembram frutas como o abacaxi e a laranja. Utilizando lúpulos americanos como o Citra e o Mosaic, a cerveja se equilibra com sua refrescância e aroma. No nariz aromas como limão, abacaxi e mel. Uma cerveja de trigo, refrescante e diferente. Sua cor é esbranquiçada, amarelo palha, com espuma densa e duradoura. A espuma foi algo que me chamou a atenção. Mesmo com o serviço sendo perfeito na hora de servir, a cerveja tem tanta carbonatação que chega até a interferir na degustação. A Branca de Brett é uma cerveja produzida pela Cervejaria Serra de Três Pontas e Tupiniquim. Ela tem 5,5% ABV e 40 IBU. (International Biterness Unit) – Unidade Internacional de Amargor. Sobre o rótulo da Branca de Brett
Achei o rótulo meio assustador, mas depois que li sobre a cerveja entendi o significado. Primeiro uma mulher para lembrar da “branca de neve”, depois ela toda “comida” pelas Leveduras. A borda do rótulo lembra ainda a capa de um Livro de contos antigos, branco, com bordas douradas, e viajando um pouco mais, da cor da cerveja! Uma ideia interessante e uma cerveja diferente, que vale a pena experimentar. Branca de Brett
– Estilo: American Wheat IPA
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5,5%
– Quanto paguei? R$ 20,00 – 300 ml Ah, e há quem diga ainda que a tal da Brett não é mesmo Brettanomyces…e sim Saccharomyces. Fica a dúvida, pois não achei nada concreto pela internet.